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quinta-feira, 30 de julho de 2015

ATIVIDADE

Após ler o texto COBRAS JURÁSSICAS, faça um resumo do que você entendeu.

Cobras jurássicas

Revendo exemplares em museus, pesquisadores encontraram os registros mais antigos desses répteis, com aproximadamente 167 milhões de anos. A descoberta, tema da coluna de Alexander Kellner, demonstra que a diversificação desses animais é bem anterior ao que se supunha.
Cobras jurássicas
Fóssil de ‘Eupodophis descouensi’. Observe o membro posterior (seta vermelha) preservado nessa cobra encontrada em rochas formadas há mais de 90 milhões de anos no Líbano. (foto: Rage, Jean-Claude e Escuillié, François/ Carnets de Géologie)

Cobras! Esses répteis são talvez os que mais causam medo às pessoas. Apesar de o número de indivíduos feridos por esses animais ser relativamente pequeno e os casos fatais terem sido reduzidos drasticamente devido aos avanços da medicina, o temor de encontrar um desses vertebrados escamosos pelo caminho, particularmente quando se está em uma trilha ou em um passeio pelo mato, é grande. Nem adianta comentar o fato de que somos nós, da espécie humana, que nos aventuramos nos domínios dessas criaturas que não têm muito para onde correr – ou melhor – rastejar.
Hoje existem mais de 3 mil espécies de cobras conhecidas, distribuídas em todos os continentes, com exceção da Antártica. Mas e no passado? Como eram as primeiras formas e como esses répteis evoluíram ao longo do tempo para se tornar o que são hoje em dia?
Essas não são perguntas triviais, já que o registro desses animais preservados nas rochas é bastante escasso. No entanto, um estudo liderado por Michael Caldwell (University of Alberta, Edmonton, Canadá) publicado na Nature Communications acaba de iluminar essas questões, revelando os registros mais antigos desses répteis. O curioso é que as descobertas não foram feitas no campo, como geralmente acontece, mas sim nas gavetas de alguns museus.

Serpentes com patas

Sei que essa informação vai parecer estranha ao leitor, mas as cobras, que conjuntamente são classificadas em um agrupamento denominado de Serpentes, são parentes dos lagartos e pertencem ao grupo dos Squamata. Isso significa dizer que são lagartos modificados.
Entre as espécies com material mais completo, destacam-seEupodophis descouensi ePachyrhachis problematicus, serpentes marinhas com comprimento menor que um metro e dotadas de membros posteriores
Os registros mais antigos até agora eram formados por vértebras isoladas encontradas em depósitos de 100 milhões de anos da África e alguns restos de arcadas dos Estados Unidos. Entre as espécies com material mais completo, destacam-seEupodophis descouensi, encontrada no Líbano, e Pachyrhachis problematicus, da Cisjordânia (Palestina). Além de terem sido encontradas em depósitos de idades semelhantes (92-95 milhões de anos), ambas representam serpentes marinhas com comprimento menor que um metro e dotadas de membros posteriores. Isso mesmo: pernas, que, apesar de atrofiadas, indicam uma interessante história evolutiva para o grupo.
Tentando compreender um pouco mais a origem das cobras, Mike e colegas começaram a inspecionar coleções de Squamata coletadas em depósitos jurássicos. Revendo alguns restos já estudados, eles acabaram por constatar que duas espécies descritas anteriormente como lagartos, mais especificamente referidas ao grupo Anguimorpha, eram, na verdade, cobras. São elas: Parvirator estesi, procedente de depósitos da Inglaterra cujas idades são tidas como jurássicas ou cretáceas; eParvirator gilmorei (que os pesquisadores alocaram em um gênero novo, Diablophis), procedente de depósitos comprovadamente jurássicos (Formação Morrison) dos Estados Unidos.

Uma nova ave do terror

O mais completo exemplar do grupo de aves carnívoras que eram os principais predadores de sua época foi encontrado na Argentina em depósitos de 3,3 milhões de anos. A nova espécie, tema da coluna de Alexander Kellner, traz informações sobre a audição e a visão desses animais.
Uma nova ave do terror
Vejo até com uma boa pitada de humor esse tipo de expressão: ‘aves do terror’. Sei que talvez seja uma forma injusta de rotular um grupo de animais que, convenhamos, nada faz de diferente de todos os demais na sua luta pela sobrevivência. Porém, raramente uma expressão desse tipo é tão bem aplicada como para os Phorusrhacidae, um dos mais fascinantes grupos de aves que já existiram. Trata-se de formas terrestres que ocupavam o topo do topo da cadeia alimentar e deveriam ter sido os principais predadores no tempo em que viveram.
Agora uma descoberta realizada na Argentina que acaba de ser publicada no Journal of Vertebrate Paleontology revela diversas novidades sobre essas aves, que incluem interessantes inferências sobre o seu comportamento, inclusive sobre os sentidos da audição e visão.

Aves do terror

De uma forma simplificada, os Phorusrhacidae compõem um grupo de aves cujos primeiros representantes foram encontrados em depósitos formados há 60 milhões de anos, bem depois da extinção dos dinossauros não-avianos (ocorrida há 66 milhões de anos). Elas viveram até aproximadamente 2,5 milhões de anos atrás, quando foram extintas por causas ainda não bem compreendidas. Variam de 1 a 3 metros de comprimento, podendo chegar a pesar em torno de 350 kg.
As aves do terror variam de 1 a 3 metros de comprimento, podendo chegar a pesar em torno de 350 kg
Há quem aponte o surgimento do istmo do Panamá, uma porção de terra que ligou os continentes da América do Norte e da América do Sul mais ou menos por volta desse tempo, como o fator principal para a dizimação do grupo, já que possibilitou a migração de outros carnívoros, como cachorros e felinos, do norte para o sul, aumentando a competição na busca por presas.
A primeira descrição de uma espécie de ‘ave do terror’ foi realizada há muito tempo, mais especificamente em 1887 por Florentino Ameghino (1854-1911), importante paleontólogo argentino. Desde então, foram encontradas muitas novas espécies, totalizando quase duas dezenas. Praticamente todas foram encontradas na América do Sul.
Praia de La Estafeta
Praia de La Estafeta, em Mar del Plata, província de Buenos Aires, Argentina, onde foi encontrado o esqueleto da nova ‘ave do terror’, o mais completo descrito até o momento. (foto: Matias Taglioretti e Fernando Scaglia)

A principal ‘ave do terror’ não-sulamericana é Titanis walleri, encontrada em depósitos de 3,1 milhões de anos no Texas (Estados Unidos). Com 2,5 metros de comprimento e pesando algo em torno de 150 kg, ela era uma das maiores do grupo. Existe também uma ocorrência na África de um fêmur incompleto e outros ossos fragmentados na Europa que poderiam pertencer a esse grupo.
No Brasil, também temos uma representante das ‘aves do terror’: o Paraphysornis brasiliensis, que tinha aproximadamente 2 metros de altura e foi encontrado em rochas de 23 milhões de anos no estado de São Paulo.
O parentesco mais próximo se dá com a seriemas, formas viventes e também aves predadoras nativas da América do Sul, porém de tamanho e peso bem menores
Entre as características principais dos Phorusrhacidae destacam-se a grande cabeça, que, junto com o bico maciço e em forma de gancho, deve ter sido uma importante ferramenta para destroçar as suas presas. As asas atrofiadas indicam claramente que não podiam voar, mas as suas pernas bem desenvolvidas sugerem que elam tenham sido boas corredoras.
O parentesco mais próximo se dá com a seriemas, formas viventes e também aves predadoras nativas da América do Sul, porém de tamanho e peso bem menores (menos de um metro, com peso variando de 25 a 30 kg). Ademais, as seriemas, cujo canto é bem peculiar, conseguem voar quando ameaçadas.

Gigante nacional

Dinossauro de até 20 metros que viveu há 65 milhões de anos é o maior já descoberto no Brasil

A região onde hoje é o Triângulo Mineiro foi o lar de um verdadeiro gigante, há cerca de 65 milhões de anos. O Uberabatitan ribeiroi, que habitou a área no fim do período Cretáceo Superior, é o maior dinossauro já descoberto no Brasil, com mais de 15 metros de comprimento. Uma reconstrução do esqueleto desse réptil foi apresentada nesta quarta-feira, dia 24, e ficará exposta ao público no Rio de Janeiro até o fim de outubro, antes de seguir para o Museu dos Dinossauros, em Uberaba.
Os fósseis do Uberabatitan foram descobertos por uma equipe internacional de cientistas junto à BR 050, a cerca de 30 km da cidade de Uberaba. A equipe incluía pesquisadores do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Museu dos Dinossauros de Uberaba e da Universidade Nacional do Comahue (Argentina). Foram encontrados 198 ossos em bom estado de conservação e 100 fragmentos. Os fósseis, descobertos em escavações entre 2004 e 2006, pertencem a três indivíduos de proporções e tamanhos diferentes. 

De acordo com o paleontólogo da UFRJ Ismar de Souza Carvalho, um dos autores da descoberta, esta foi a maior escavação já realizada no Brasil para a retirada de um dinossauro. “Foram mais de três anos de trabalho e cerca de 300 toneladas de rocha retiradas durante a escavação”, explica. “Nunca foi realizada uma escavação semelhante no país em número de pessoas envolvidas”.


O que aconteceu com os dinossauros?

O que aconteceu com os dinossauros?
A extinção dos dinossauros – grupo que reuniu algumas das maiores criaturas a vagar pelo planeta – é um assunto fascinante e que atrai a atenção de todos, cientistas ou não. Decifrar os motivos de seu desaparecimento é um dos temas mais polêmicos da paleontologia, despertando discussões apaixonadas entre os pesquisadores.
Estudo coordenado por Stephen Brusatte, da Universidade de Edimburgo, com a participação de 11 especialistas, revisou as principais hipóteses sobre a extinção desses répteis e chegou a conclusões interessantes, algumas das quais tornam a matéria ainda mais polêmica. O trabalho foi publicado na Biological Review. 
Há muito tempo pesquisadores reconheceram que, a partir do final do Cretáceo, no limite com o Paleogeno (também conhecido como limite K-Pg), os dinossauros não avianos desapareceram. O assunto estava meio morno até que em 1980 um grupo de cientistas liderados por Luiz Álvarez (1911-1988), prêmio Nobel de Física em 1968, levantou a hipótese, publicada na revista Science, de que os dinossauros haviam se extinguido devido a mudanças ambientais causadas pelo impacto de um asteroide.
A base para essa proposta foi a descoberta, no limite K-Pg, em Gubbio, Itália (posteriormente em outras áreas), de uma fina camada com grande concentração de irídio, mineral raro no planeta, mas comum em meteoritos e outros corpos celestes. Após a publicação do artigo teve início intenso debate na academia sobre a natureza dos eventos que levaram à extinção em massa no final do Cretáceo.
O número de hipóteses para explicar o desaparecimento dos dinossauros e outros grupos no final do Cretáceo é grande e tem enfoques diversificados, variando desde doenças e epidemias até fatores externos ao nosso planeta. Sem entrar em cada uma delas, duas linhas de questionamento são as principais levantadas pelos cientistas.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Dinossauros como o T-Rex tinham tipo único de dente serrilhado

Criança olha dentro de crânio de Tiranossauro Rex no Egidio Feruglio Museum, na Argentina, em foto de 2014 (Foto: Maxi Jonas/Reuters)
Se você quer saber o segredo por trás do sucesso do Tiranossauro Rex e seus primos dinossauros carnívoros, não precisa ir além dos dentes.
Cientistas apresentaram nesta terça-feira (28) uma análise abrangente dos dentes do grupo de dinossauros carnívoros chamados de terópodas, detalhando a estrutura serrilhada única que lhes permitia mastigar bem a carne e ossos de grandes presas.
O grupo dos terópodas inclui os maiores predadores terrestres da história do planeta. Eles apareceram pela primeira vez cerca de 200 milhões de anos atrás e foram os dominantes comedores de carne terrestres até o fim da era dos dinossauros, cerca de 65 milhões de anos atrás.
O estudo, que envolveu oito espécies de terópodas, revelou sua complexa dentição, previamente desconhecida. Os tecidos dentais internos eram dispostos de uma forma que reforçava a sua força e prolongava a vida dos dentes, serrilhados como facas para facilitar o desmembramento de outros dinossauros.
A paleontóloga Kirstin Brink, do campus de Mississauga, da Universidade de Toronto, explicou que a evidência fóssil mostrou que os dentes do T. Rex poderiam esmagar ossos. Dentes dessa espécie foram encontrados mesclados aos ossos de suas presas, e pedaços de ossos aparecem em seus excrementos fossilizados.
"As serrilhas era mais eficazes para cortar a carne e abocanhá-la enquanto esgarçava um pedaço de carne", disse Brink.
Os pesquisadores analisaram pedaços de fósseis de dentes usando um microscópio poderoso e um dispositivo sofisticado que revelou propriedades químicas do dente. Os dentes de tiranossauros e carcarodontossauros tinham até 23 centímetros de comprimento.

PRINCIPAIS ESPÉCIES DE DINOSSAUROS BRASILEIROS:

Espinossauro (Spinosaurus aegipticus)

- Viveu há 100 milhões de anos atrás na região do atual estado do Ceará. Pesava, em média, 500 quilos e tinha aproximadamente 3 metros de comprimento.

Abelissauro (Abelisaurus comahuensis)

- Habitou a região dos atuais estados de Minas Gerais e São Paulo. Tinha, aproximadamente, 6 metros de comprimento. Era um dinossauro carnívoro e possuía semelhança física com o Tiranossauro rex. Chegava a ter quase 5 metros de altura.

Carnossauro 

- Habitou a região dos atuais estados de Mato Grosso, Paraíba e Bahia. Eram carnívoros e chegavam a medir cerca de 7 metros de comprimento.

Celurossauro

- Viveu na região do estado de São Paulo no período Jurássico. Carnívoro e bípede, este dinossauro era muito veloz. Chegavam a ter 3 metros de comprimento e possuíam cauda longa e pescoço flexível.

Estauricossauro (Staurikossaurus pricei)

- Habitou a região do Rio Grande do Sul. Carnívoro, media cerca de 2 metros de comprimento e pesava, aproximadamente, 50 quilos.

Iguanodonte

- Habitou a região do estado da Paraíba. Era um dinossauro muito grande, pois chegava a pesar até 5 toneladas. Tinha de 5 a 10 metros de comprimento e até 7 metros de altura.

Antarctosaurus brasiliensis

- Com cauda e pescoço longos, este imenso dinossauro era herbívoro. Media entre 17 e 30 metros de comprimento e pesava entre 30 e 50 toneladas. É considerado um dos maiores dinossauros. Viveu no período Cretáceo.

Titanossauro (Titanosaurus indicus)

- Considerado o maior dinossauro que habitou o Brasil. Viveu nos atuais estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. Viveram no Cretáceo. Chagavam a alcançar até 15 metros de comprimento, 5 de altura e pesar até 15 toneladas.

CURIOSIDADE

Em maio de 2014, paleontólogos argentinos descobriram fósseis de um saurópode (espécie de brontossauro) de 40 metros de comprimento e 20 metros de altura. O achado foi realizado no deserto da Patagônia (sul da Argentina) e tem grande importância para o estudo dos dinossauros, pois já são são considerados fósseis do maior dinossauro do mundo.

Réplica de um dinossauro

sexta-feira, 24 de julho de 2015

TIPOS DE DINOSSAUROS

Terópodes

Tiranossauro no Jurassic Park
TIRANOSSAURO NO FILME JURASSIC PARK
A grande atração do mundo jurássico é o tiranossauro não é verdade? Todo o mundo gosta dos grandes predadores e os grandes predadores entre os dinossauros estavam neste grupo.
Trata-se de um grupo de dinossauros bípedes (andavam em duas patas), sendo que a grande maioria eram dinossauros carnívoros, embora existissem alguns terópodes herbívoros e insetívoros. As aves, únicos parentes dos dinossauros a sobreviver à extinção do final do Cretáceo, estão neste grupo.
Crânio de alossauro
CRÂNIO DE ALOSSAURO
FOTOGRAFIA: WIKIMEDIA COMMONS
No mundo Jurássico aparecem terópodes mais evoluídos.
O mais famoso é o alossauro (8-12 metros), um dos primeiros dinossauros a ser descoberto no registo fóssil e descrito cientificamente em 1877 pelo paleontólogo Othniel Charles Marsh.
Ainda assim, o dinossauro terópode que fica verdadeiramente na história é o megalossauro (6-9 metros), o primeiro dinossauro de sempre a ser nomeado, em 1824. Os primeiros fósseis de megalossauro foram descobertos no século XVII, mas erradamente atribuídos a um elefante e depois a um monstro bíblico.
ceratossauro (5-6 metros) é um carnívoro que também aparece no período Jurássico e as algumas das suas ossadas foram encontradas em Portugal, na Lourinhã.
Therizinossauro
THERIZINOSSAURO
Por fim, no período Cretáceo, surgem dois dos carnívoros mais famosos e imortalizados pelo cinema. O gigante tiranossauro (12-13 metros) e o velocista velociraptor (2 metros).
É também neste período que surge o therizinossauro (10 metros), um raro exemplo de dinossauro terópode herbívoro e com características bizarras, tais como garras enormes nas patas dianteiras (entretanto foi descoberto mais um terópode herbívoro e igualmente bizarro).
Durante muitos anos o tiranossauro foi tido como o maior e mais temível predador do tempo dos dinossauros, mas esse estatuto tem vindo a ser colocado em causa.
Em relação ao tamanho, já se sabe que existiram pelo menos dois terópodes maiores (o espinossauro com 18 metros e o giganotossauro com 14 metros).
Depois, e mais relevante, a fisionomia do tiranossauro não abona muito a favor das suas eventuais qualidades de predador feroz: as patas dianteiras eram de tal forma pequenas que nem alcançavam a boca. O olfato, bastante apurado, seria mais útil a detectar cadáveres ou animais feridos.
Crê-se, assim, que o tiranossauro seria mais um necrófago do que um temível predador que caçasse animais vivos.

Saurópodes

Diplodocus
DIPLODOCUS
ILUSTRAÇÃO: WALTER MYERS
O maior grupo de animais que alguma vez pisou terra. São facilmente identificáveis pelo pescoço bastante comprido e uma cabeça proporcionalmente pequena.
Todos os saurópodes eram quadrúpedes (andavam em quatro patas) e herbívoros.
Um dos primeiros e talvez o mais pequeno saurópode de sempre é o saturnalia (1,5 metros), descoberto no Rio Grande do Sul, no Brasil. Terá vivido há cerca de 225 milhões de anos. Ainda no Triássico surge o plateossauro (5-10 metros), há cerca de 214 milhões de anos. Foi também um dos primeiros dinossauros descobertos no registo fóssil, em 1834.
Argentinossauro
ESQUELETO DE ARGENTINOSSAURO
FOTOGRAFIA: WIKIMEDIA COMMONS
Suspeita-se que tenha existido um saurópode ainda maior, o amphicoelias (58 metros), mas os únicos fósseis descobertos na década de 1870 foram perdidos, restando apenas descrições e desenhos dos mesmos. Análises recentes sugerem que não seria biologicamente plausível um animal terrestre suportar tais dimensões, pelo que devem existir erros de interpretação na descrição original feita em 1878.

Ceratopsídeos

Torossauro
TOROSSAURO
IMAGEM: WALKING WITH DINOSAURS
Estes dinossauros peculiares viveram em abundância no período Cretáceo e são caracterizados pelas placas ósseas situadas atrás da cabeça, pelos chifres no crânio e pelo bico na mandíbula. Eram todos herbívoros.
Esqueleto de Triceratops
ESQUELETO DE TRICERATOPS
FOTOGRAFIA: WIKIMEDIA COMMONS
O mais famoso de todos é o triceratops (8-9 metros), surgido há cerca de 68 milhões de anos e um dos dinossauros que habitavam o planeta por altura da extinção dos dinossauros, há cerca de 66 milhões de anos. Outro dinossauro deste grupo que habitou no Cretáceo foi o centrossauro (6 metros).

Ornitópodes

Iguanodon
IGUANODON
IMAGEM: WALKING WITH DINOSAURS
Os ornitópodes eram dinossauros herbívoros, que surgiram discretamente durante o período Jurássico, como animais pequenos e velozes, até dominarem o final do período Cretáceo.
No evento da extinção dos dinossauros, os ornitópodes eram um dos grupos mais bem sucedidos de dinossauros herbívoros, com um aparelho mastigatório tão evoluído e sofisticado que seria capaz de rivalizar com uma vaca moderna.
Estegossauros
Estegossauro
ESTEGOSSAURO
IMAGEM: WALKING WITH DINOSAURS
Este grupo de animais foi baptizado com o nome do seu exemplar mais famoso, o estegossauro (9 metros).
Eram dinossauros couraçados, herbívoros e claramente adaptados para a defesa. Possuíam placas ósseas e espinhos afiados que não eram encontrados em mais nenhum animal, o que lhes permitia proteger-se dos predadores, uma vez que eram animais lentos e uma fuga veloz estava fora de hipótese.
Pensa-se que o wuerhossauro (7 metros) tenha sido a última espécie de estegossauro a habitar o planeta, antes do grupo se extinguir. As causas da extinção dos estegossauros não são claras.

Anquilossauros

Anquilossauro
ANQUILOSSAURO
Os anquilossauros eram dinossauros herbívoros, quadrúpedes e altamente couraçados. 
Possantes e com patas curtas, estima-se que um anquilossauro não conseguira andar a mais de 10 quilómetros por hora, pelo que a couraça especializada em defesa era essencial para escapar a um predador.
Possivelmente o primeiro anquilossauro a surgir foi o scelidossauro (4 metros), há cerca de 196 milhões de anos. No entanto, as características primitivas não permitem definir com exatidão se este dinossauro pertencia a este grupo ou ao dos estegossauros.
Paquicefalossauros
Paquicefalossauro
PAQUICEFALOSSAURO
ILUSTRAÇÃO: VLAD KONSTANTINOV
Os Paquicefalossauros eram dinossauros herbívoros / omnívoros, bípedes e com a particular característica de possuírem uma espécie de abóbada alta no crânio, provavelmente usada para lutas entre machos pela disputa de fêmeas ou território.


MEGALODON



O Megalodon ainda poderia existir na Terra?
 O megalodon é um tubarão pré-histórico gigante que podia chegar a mais de 15 metros de comprimento. As suas mandíbulas eram repletas de dentes medindo entre 8 e 18 centímetros aproximadamente. Essa criatura habitou o nosso planeta há aproximadamente  28 e 1,5 milhões de anos atrás e já teria sido extinta.No entanto, não faltam pessoas que acreditam na possibilidade de que esses animais ainda estejam por aí, escondidos em algum ponto do fundo do mar. Será possível?A pesquisadora Justine Alford, do IFLScience!, afirma que não. Mesmo  que de vez em quando apareçam carcaças bizarras pelas praias ou vídeos que supostamente mostram criaturas misteriosas, não há qualquer evidência de que os megalodontes ainda existem.Justine não nega que ao longo dos anos várias testemunhas disseram ter avistado tubarões gigantes e que, inclusive, existem ilustrações e fotografias mostrando esses monstros marinhos.Provas não reaisA especialista explica que, até onde se sabe, todas essas “provas” mostraram não ser reais, as prováveis ilustrações do tubarão gigantesco mostram impressões exageradas das testemunhas. Até mesmo a polêmica foto da década de 40, mostrada abaixo, apontada como uma das principais provas foi montada digitalmente. A imagem foi utilizada por um documentário fictício sobre o tema, com direito a atores e tudo mais, produzido pela Discovery Channel.Os pesquisadores sabem que a grande maioria das espécies habita os primeiros metros do oceano, até onde a luz solar consegue penetrar. Já os animais que vivem em locais mais profundos precisam ser incrivelmente especializados para sobreviver, e é muito raro encontrar uma espécie de grande porte. Então, como é que um peixão do tamanho do megalodon conseguiria sobreviver se alimentando basicamente de criaturinhas pequeninas?



quarta-feira, 22 de julho de 2015

DINOSSAUROS

Dinossauros  que significa "lagarto terrível" constituem um grupo de diversos animais. Acredita-se que apareceram há pelo menos duzentos e trinta milhões de anos, e que, durante cento e quarenta milhões de anos, foram a espécie dominante na Terra, num período geológico de tempo que vai desde o período Triássicoaté o final do período Cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos, quando um evento catastrófico ocasionou a extinção em massa de quase todos os dinossauros, com exceção das espécies emplumadas.
 Os dinossauros eram monstros de todos os tamanhos, e o estômago de cada um deles também era específico para a sua alimentação. Claro, existiam os vegetarianos, mas os carnívoros possuíam as armas mais violentas para conseguir a sua presa.
Couraças duríssimas, garras gigantescas, dentes superafiados: essas características tornavam alguns dinossauros temidos até por outros grandalhões. 

A teoria mais aceita é de que o meteorito encontrado na Cratera de Chicxulub, no México, foi o responsável pela extinção, ao colidir com a Terra e originar uma grande explosão que carbonizou bilhões de animais instantaneamente, levantando também uma nuvem de poeira tão espessa que bloqueou o calor do sol e transformou o planeta em um local extremamente frio, em um evento meteorológico similar ao inverno nuclear, eliminando as espécies sobreviventes, com exceção dos dinossauros emplumados e dos seres mamíferos, que tinham a capacidade de sobreviver em climas de baixas temperaturas devido a seu sangue quente, podendo assim se adaptar ao novo ambiente.O registro fóssil indica que os dinossauros emplumados evoluíram dos terópodas durante o período jurássico, e, após o evento da extinção em massa, deram origem as aves modernas, e os mamíferos sobreviventes evoluíram até dar origem ao ser humano atual.

Velociraptor

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
- O velociraptor foi um dinossauro carnívoro e bípede que viveu no período Cretáceo (entre 145,5 milhões e 65,5 milhões de anos atrás).
- Alimentava-se da carne de animais de pequeno e médio porte.
- Caçava em grupo de forma organizada.
- O velociraptor é considerado um dos mais inteligentes dinossauros.
- Era rápido, ágil e possuía ótima visão, além de um forte maxilar.
-  Possuía mãos com garras fortes em formato de foice. Estas garras podiam medir de 6 a 10 cm. Estas garras facilitavam no momento da caça.
- Possuíam penas.
- As caudas dos velociraptors eram longas e duras. Davam sustentação ao animal quando corriam.
OUTROS DADOS IMPORTANTES:- Comprimento: de 1,5 a 2 metros
- Altura: por volta de 75 cm (animal adulto)
- Peso: em média 90 quilos (animal adulto)
- Cor: marrom

- Velocidade: conseguiam atingir 100 km/h

Tiranossauro Rex

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

- O Tiranossuaro Rex era uma espécie de dinossauro que viveu no final do período Cretáceo (145 milhões a 65 milhões de anos atrás).

- Habitou a região da América do Norte, principalmente o oeste dos Estados Unidos.

- Era um dinossauro bípede de pernas fortes e braços curtos (1 metro aproximadamente).

- Era carnívoro e muito feroz. Alimentava-se da carne de outros animais e dinossauros. Alguns paleontólogos defendem a ideia de que este dinossauro atacava, até mesmo, animais de sua espécie.

- Viviam em pequenos grupos formados pela família (macho, fêmea e filhotes).

- Possuia mandíbula grande e dentes em forma de cone muito fortes e afiados, sendo que eles tinham, em média, 20 cm. Usavam estes dentes para poder triturar os alimentos. Estes dinossauros possuiam cerca de 58 dentes (sendo 30 na parte superior e 28 na inferior). Os maiores dentes do T-rex podiam chegar a 30 centímetros.

- Os machos costumavam lutar até a morte para conseguir o direito de copular com uma fêmea.

- O nome Tiranossuaro Rex significa "lagarto tirano rei". Nome atribuído pelos cientistas em função de sua ferocidade.


CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
:

Comprimento: 13 metros (animal adulto). A cauda media de 5 a 6 metros.

Altura: 5 metros (animal adulto)

Peso: entre 4 e 6 toneladas (animal adulto).

Cor provável: verde escuro com manchas claras.

Velocidade: podia atingir (correndo) de 40 a 60 km/h.

Os 10 dinossauros em que você não gostaria de tropeçar

Estemmenosuchus


O primeiro de nossa lista não é tão grande como alguns outros. Se pudéssemos compará-lo a um animal existente, ele seria similar ao rinoceronte em tamanho. Com cerca de 3 metros de comprimento, ele tinha uma estrutura óssea longa e resistente. Além disso, tinha como armas chifres bem largos, caninos grandes e compridos e uma postura pronta para desafiar qualquer intruso.

Epicyon


Este monstro veio antes do famoso tigre-dentes-de-sabre. Da família dos canídeos, o Epicyon residia na América do Norte. Quando em pé para atacar, ele podia alcançar até 2 metros de altura. Suas presas eram aniquiladas com facilidade por suas garras poderosas e grande cabeça. Bicho, o senhor é destruidor mesmo, viu? Muito parecido com um tigre.

Utahraptor


Com 6 metros de comprimento e 3 de altura, chegando até 1 tonelada de peso, o que assustava neste dinossauro não era sua força bruta. O que afastava seus inimigos era a junção de sua força razoável, garras assustadoras (com cerca de 30 centímetros) e sua grande velocidade. A inteligência também dava sinais por aqui, já que foram encontradas evidências de propriedades cognitivas em seu cérebro. (Na foto acima, seu tamanho comparado a um homem).

Acrophyseter

Parente das baleias, mas sem a fofura. Este bicho tocava o terror embaixo d'água e se alimentava até de tubarões. Relativamente pequeno se comparado a baleias atuais, seu tamanho se estendia por apenas 4 metros de comprimento. Apesar de não ser bacana para outros bichos encontrar oAcrophyseter, existe um monstro marinho muito pior. É o...

Megalodon

Tubarões são assustadores para muitas pessoas, mas isso porque elas nunca viram a imagem de um Megalodon. Esse dinossauro pode ser considerado o Rei dos Mares: 20 metros de comprimento, 100 toneladas de peso e mordida com mais de 10 mil quilos de pressão. Desculpe, Rex, mas se você caísse na água não teria chances. (Na foto acima, seu tamanho comparado a um Tiranossauro Rex).

Madtsoia

Essa é uma verdadeira anaconda. Gigantesca com seus 20 metros de comprimento em média, a cobra teve como lar a Argentina, Brasil, Espanha, Índia e Madagascar. Que tal um abraço apertado?

Giganotosaurus

Um dos maiores dinossauros carnívoros que já pisaram no planeta, ele possuía quase 5 metros de altura. Acredita-se que seu poder estava na caça em bando. Ao lado de mais três ou quatro Giganotossaurus, o grupo derrubava facilmente um Argentinossauro (dinossauro vegetariano com 45 metros de comprimento, 21 de altura e 85 toneladas).

Gorgonopsid

Animais de sangue quente (tanto temperatura quanto violência), seus dentes incisivos destroçavam corpos e carcaças. O Gorgonopsid ainda podia ficar maior que um rinoceronte.

Purussaurus

Esse jacaré vivia nas águas da Amazônia e engolia de tudo com seus 15 metros de comprimento. Devia ser difícil combater este grandalhão, principalmente por causa de sua grossa couraça.

Tyrannosaurus Rex

O mais famoso de todos não poderia faltar na lista. Com 5 metros de altura e 13 de comprimento, esse era o dobermann dos dinossauros. Sua reputação veio por ser o primeiro fóssil totalmente montado — e também por suas habilidades de caça.