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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Ficha técnica dos animais do Pantanal Mato-Grossense

Ficha técnica dos animais do Pantanal Mato-Grossense


Pantanal Mato-grossense tem uma fauna e flora muito diversificados. Para quem ainda não conhece vale muito a pena guardar um dinheirinho e separar um tempo para conhecer o lugar. Como outros lugares do Brasil, lá são possíveis encontrar vários animais diferentes em seu habitat natural, que a maioria das pessoas só viu em um zoológico. Continue lendo e confiram uma lista da ficha dos animais nativos da região para que instigue sua vontade de conhecer essa região do Brasil. Continue lendo e confira diversos dados técnicos dos animais.

AraraAzul

Ficha dos animais encontrados no Pantanal
Nome: Anta
Anta animais pantanal
Nome cientifico: Tapirus terrestres
Onde vive: América do Sul
O que come: Folhas, frutos, raízes, plantas aquáticas e até casca de árvores
Peso: Até 200 quilos
Tamanho: 2 metros o macho e até 2,20 fêmea
Características físicas: Coloração marrom acinzentada
Tempo de gestação: 13 meses
Número de filhotes: 1
Tempo de vida: 35 anos em cativeiro e um pouco menos na natureza
Curiosidades: É um animal tímido, que se esconde na água durante o dia e só sai a noite para comer.

Nome: Arara Azul
Arara Animais do pantanal
Nome cientifico: Anodorhynchus hyacinthinus
Onde vive: É uma ave nativa do centro oeste e sudeste do Brasil, Bolívia e Paraguai. Vive em áreas pouco arborizadas nos campos sazonalmente inundados, comuns no Pantanal
O que come: Alimentam-se, principalmente, de frutas, sementes, insetos e castanhas
Peso: de 3 a  5 kg
Tamanho: Até 1 metro
Características físicas: É coberta por penas de cor azul intenso
Tempo de gestação: 35 dias
Número de filhotes: De 2 a 3 ovos
Tempo de vida: 50 anos em cativeiro ou na natureza
Curiosidades: As araras podem viver em pares, grupos ou bandos contendo entre 10 a 30. A maior curiosidade sobre esse animal é que quando eles acasalam, normalmente seu par é para a vida toda.

Nome: Jacaré do pantanal
Jacaré animais pantanal
Nome científico: Caiman crodilus
Onde vive: Vive na região do norte da Argentina atem o sul da Amazonas e principalmente no pantanal 
O que come: Peixes  outros animais aquáticos
Peso: Pode chegar aos 300 quilos na sua idade adulta
Tamanho: 3 metros de comprimento
Características físicas: tem o corpo recoberto uma pele seca e é protegido por escamas.
Tempo de gestação: 70 a 80 dias
Número de filhotes: 20 a 30 ovos
Tempo de vida: De 25 a 40 anos
Curiosidades: Uma característica interessante é o fato da fêmea do jacaré, ao contrário das outras espécies de répteis, ter o hábito de proteger o ninho e seus filhotes.

Nome: Onça pintada
Onça pintada animais pantanal
Nome cientifico: Panthera onca
Onde vive: Cerrado, Caatinga, Pantanal e Florestas tropicais
O que come: É um animal carnívoro, come animais como antas, capivaras, tamanduás, cavalos, entre outros.
Peso: 150 quilos
Tamanho: 2,10 metros de comprimento
Características físicas: Tem um corpo robusto e musculoso. Possui uma coloração amarela acastanhada com manchas pretas por todo o corpo.
Tempo de gestação: 93 a 105 dias
Número de filhotes: 2
Tempo de vida: cerca de 25 anos
Curiosidades: A onça pintada é uma excelente nadadora, e tem um grande poder de caça.

Nome: Preguiça
Preguiça animais pantanal
Nome cientifico: Choloepus didactylus
Onde vive: Nas florestas tropicais da América do Sul
O que come: É um animal herbívoro, comendo plantas, folhas de algumas arvores
Peso: Chega até a 9 quilos
Tamanho: Até 60 centímetros, onde sua calda tem 8 centímetros
Características físicas: Corpo inteiro marrom e seu rosto é castanho
Tempo de gestação: 120 a 180 dias
Número de filhotes: 1 de cada vez
Tempo de vida: 10 anos
Curiosidades: O bicho preguiça tem o cérebro do tamanho de uma azeitona. Passa no mínimo 18 horas dormindo.

Nome: Puma, Suçuarana, Onça parda
Puma animais pantanal
Nome cientifico: Felino concolor
Onde vive: Florestas e montanhas
O que come: É um animal carnívoro, sua alimentação inclui, gado, cervos, jacarés, entre outros.
Peso: Pode chegar aos 100 quilos
Tamanho: Até 2,40 de comprimento
Características físicas: Ele tem pelo de cor marrom amarelado
Tempo de gestação: 86 a 95 dias
Número de filhotes: Entre 2 e 4
Tempo de vida: 15 anos
Curiosidades: É o maior felino carnívoro das Américas.

Nome: Sucuri ou Anaconda
Sucuri animais pantanal
Nome cientifico: Eunectes murinus
Onde vive: Pântanos, rios e lagos
O que come: É um animal carnívoro, podendo comer pequenos animais, mais também é conhecido por comer pequenos bezeros, capivara, jacarés, entre outros animais encontrados no pantanal
Peso: Cerca de 450 gramas
Tamanho: Pode variar de 4,5 a 9 metros
Características físicas: A sucuri é a maior serpente do mundo. As fêmeas são maiores que os machos, atingindo a maturidade sexual por volta dos seis anos de idade.
Tempo de gestação: 240 dias
Número de filhotes: De 10 a 20 que já nascem com cerca de 1 metro de comprimento.
Tempo de vida: 30 anos
Curiosidades: A sucuri tem fama de matadora de homens, mais isso é mentira. É um animal que mata suas presas por sufocamento, vai apertando até que todos os ossos se quebrem.

Nome: Tucano
Tucano animais pantanal
Nome cientifico: Ramphastos toco
Onde vive: O tucano vive nas florestas tropicais da América do Sul, principalmente Amazônia e também nas proximidades da Argentina. Não se encontram tucanos em outros continentes, pois eles não suportam o frio.
O que come: Os tucanos se alimentam de frutos que encontram na natureza e quando estão com muita fome comem até insetos  e filhotes de outras aves
Peso: Cerca de meio quilo
Tamanho: Cerca de 65 cm, fora o bico
Características físicas: Sua pelagem é inteira preta, só na parte do pescoço que é branca
Tempo de gestação: 20 dias
Número de filhotes: De 2 a 4
Tempo de vida: Pode chegar aos 40 anos
Curiosidades: Os machos são mais pesados que as fêmeas e tem o bico um pouco mais cumprido.

Nome: Tuiuiú ou Jaburu
Tuiuiú animais pantanal
Nome cientifico: Jabiru mycteria
Onde vive: É encontrada desde a Região Norte até o Rio Grande do Sul, e também desde o México até o Paraguai, Uruguai e o norte da Argentina
O que come: Peixes, caramujos, moluscos, embora coma insetos e pequenos vertebrados terrestres 
Peso: Até 8 quilos
Tamanho: 1,60m de altura e 2,80m de envergadura
Características físicas: Asas e penas são da cor branca, cabeça e pescoço negros sob uma fase vermelha.
Tempo de gestação: 60 dias
Número de filhotes: Até 4 ovos
Tempo de vida: Cerca de 30 anos
Curiosidades: É uma cegonha, sendo assim, voa com seu pescoço e pernas esticados, ao contrário das garças que voam com seus pescoços encolhidos.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Cientista americano quer criar galinha com traços dos dinossauros

Você já imaginou um animal que é metade dinossauro, metade frango? Um cientista americano prometeu que no máximo em dez anos vai dar vida o dinofrango…ou seria o frangossauro? Uma criatura feita a partir da galinha, que é a herdeira genética dos dinossauros.
Que bicho é esse? Tem cabeça e rabo de dinossauro. Corpo e penas de frango. É o dinofrango! Um novo ser que está sendo criado em laboratório no estado americano de Montana, onde fica a maior coleção de dinossauros do mundo.
No museu das montanhas rochosas na cidade de Bozeman estão guardadas as ossadas de 35 mil dinossauros. Mas a grande estrela do museu é o paleontólogo Jack Horner, mistura de cientista e aventureiro.
Jack foi consultor do filme "Jurassic Park" e das outras três continuações. Mas o filme era baseado numa ideia falsa, a de que seria possível recuperar o código genético, o DNA dos dinossauros. Na verdade, isso não é possível, o DNA é uma molécula que não sobrevive à passagem de milhões de anos.
Jack leva a equipe do Fantástico para conhecer um dos lugares onde ele e sua equipe descobrem as ossadas. É uma viagem no tempo. Uma paisagem que não muda há milhares de anos, desde a época em que ali só viviam os índios norte-americanos. Já as rochas que aparecem, com a erosão do terreno, chegam a ter centenas de milhões de anos.
Há 150 milhões de anos as montanhas rochosas não existiam. Era tudo uma planície com um mar interior que ocupava o centro da América do Norte. Era uma região tropical bem quente. E era o mundo dos dinossauros.
Para retirar os ossos dos dinossauros que viraram fósseis dentro das rochas, é preciso martelar muito. Um trabalho feito de graça por estudantes, que antes de se tornarem cientistas têm que dar duro.
Há 150 milhões de anos, no final do período jurássico, a rocha que os estudantes de paleontologia estavam escavando era a lama no fundo de um rio. Eles encontraram a vértebra de um dinossauro, um Apatossauro, que tinha 30 metros de comprimento.
O Apatossauro, que antigamente era chamado de Brontossauro, foi um dos maiores animais que já existiram no nosso planeta. Ele e todos os outros dinossauros desapareceram há 65 milhões de anos, quando um asteroide caiu na Terra e matou um terço das espécies que então existiam. Mas para Jack Horner os dinossauros não desapareceram, não. Eles estão entre nós.
Você já pensou atenção em como é um pé de um Tiranossauro Rex, um dos maiores dinossauros? É igualzinho a um pé de galinha. As aves são descendentes dos dinossauros. Muitos deles tinham o corpo coberto de penas. Foram dinossauros pequenos, como o Velociraptor, que evoluíram e são os ancestrais das primeiras aves.
O esqueleto da galinha tem uma estrutura quase idêntica à de um Tiranossauro, mas alguns detalhes são diferentes: o dinossauro tinha um longo rabo, focinho e dentes, e braços, em vez de asas.
O projeto de Jack Horner é modificar geneticamente um embrião de galinha, para restaurar essas características que as aves perderam: o rabo, o focinho e os braços. Se tudo der certo, daqui a cinco ou dez anos, ele diz, nascerá o primeiro dinofrango. Um frango geneticamente modificado com traços de seus ancestrais, os dinossauros.
No laboratório, Dana Rashid, que trabalha com Jack, pesquisa como alterar o embrião da galinha. Com um aparelho, Dana injeta no embrião proteínas que modificariam o desenvolvimento natural dele. A expectativa é de que partes do corpo que desapareceram com o passar do tempo, como o rabo, voltem a existir. Assim, se faria o caminho inverso da evolução.
Cada etapa do projeto do dinofrango foi aprovada pelo órgão do governo americano que controla as pesquisas científicas. Jack Horner garante que não está criando um monstro. “O objetivo é mostrar como a evolução das espécies é resultado de mutações nos genes”, ele diz.
O pesquisador diz que o dinofrango terá interesse apenas científico e não oferecerá nenhuma ameaça a seres humanos, a outros animais ou ao meio ambiente. Afinal o novo animal não passará de um frango.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

ATIVIDADE

Após ler o texto OS AQUÁTICOS, escolha um dos dinossauros que mais te chamou atenção e escreva sobre ele.

Os Aquáticos


O Megalodonte cujo nome significa ” dente enorme “, era um dos maiores tubarões que já existiram, que viveu há aproximadamente 20 milhões de anos atrás durante o Mioceno, esse gigantesco tubarão chegava a medir 20 metros de comprimento e pesar 4 toneladas. Provavelmente se alimentava de enormes peixes, outros tubarões e baleias que nessa época já haviam atingido tamanhos enormes. Sendo mais de três vezes maior que o atual tubarão branco, o Megalodonte possuía dentes que ultrapassavam 16 centímetros de comprimento que eram trocados constantemente durante a vida toda. Todas essas características tornam o Megalodonte o maior e o mais temido peixe que já existiu. Na imagem acima o Megalodonte ( tubarão maior ) é comparado com o atual tubarão branco ( logo acima do Megalodonte ), os quais acreditam-se serem parentes.






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O Acanthodes era um peixe acantódio que viveu há aproximadamente 430 milhões de anos atrás durante o período Permiano, era parcialmente escamoso, não possuía dentes, media pouco mais de 20 centímetros e se alimentava de pequenos crustáceos.







O Basilossauro cujo nome significa ” Lagarto rei ” é uma BaleiaEoceno nos mares próximos há América Do Norte e África , era um predador delgado e hidrodinâmico, foi assim nomeado por se achar inicialmente que se tratava de um réptil marinho. Durante rápidas mudanças evolutivas, seus membros traseiros se atrofiaram e só restaram estruturas vestigiais. As narinas do primitiva que viveu há aproximadamente 40 milhões de anos atrás durante o Basilossauro já se aproximavam dos olhos no alto da cabeça e suas mandíbulas eram bem alongadas. Sua alimentação era baseada em peixes, tubarões, moluscos e outras baleias.







O Ambulocetus cujo nome significa ” Baleia ambulante ” era um ancestral das baleias que viveu há aproximadamente 50 milhões de anos atrás durante o Eoceno na Ásia, apesar de seus membros fortes poderem o aguentar bem seu peso em terra ele preferia a água. Nadava como uma lontra, mas matava como um crocodilo, espreitava pacientemente há beira d´agua e emboscava suas presas, que podiam ser bem grandes, quase o dobro do seu tamanho, arrastando-as para a água e afundando-as ou então pequenos peixes ágeis, demonstrando uma grande variedade nos hábitos alimentares. Acredita-se que seus descendentes deram origem as atuais baleias que são os maiores animais que se conhece à viver no planeta.







O Opabinia foi um invertebrado curioso e integrante da Fauna de Burgess Shale que habitou os mares próximos ao atual Canadá há aproximadamente 530 milhões de anos atrás durante o período Cambriano. A Fauna de Burgess foi uma das mais ricas já documentadas, sendo Burgess Shale um extraordinário sítio arqueológico, localizada nas Montanhas Rochosas, no Canadá, onde, em 1909, foram encontrados os mais importantes fósseis com partes moles, provenientes do baixo Cambriano.
Os Opabinias possuiam 5 olhos enfileirados na frente de sua cabeça em formato de cogumelo uma carapaça rígida, não possuía pernas, 8 centímetros de comprimento e capturava suas vítimas com sua “tromba” bifurcada com garras na extremidade. Ao contrário de outros seres de seu tempo, o Opabinia não deixou nenhum descendente hoje.










O Teleossauro cujo o nome significa “último dos répteis”, era muito parecido com os atuais gaviais, pois possuía o mesmo focinho fino próprio para pegar peixes e lulas nas encostas marítimas as quais habitavam. As placas ósseas da couraça ficaram menores e mais leves, que consiste numa adaptação ao ambiente marinho.






Os ictiossauros deram nome a família dos ictiossauros, ” Peixe-lagarto”, ao qual inúmeros espécimes dessas criaturas pertencem, eram os “répteis” mais adaptados a vida aquática, pois seus ancestrais foram uns dos primeiros répteis a buscar alimentos na água, seus corpos possuíam uma ótima hidrodinâmica que os permitia competir com os tubarões que eram seus principais rivais e predadores na infância, pois os tubarões tinham iniciado seu processo de evolução bem antes dos ictiossauros. Os ictiossauros se alimentavam de peixes e moluscos, pois foram encontrados junto aos seus restos fósseis, restos desses seres.








O Nothossauro provavelmente é um dos ancestrais dos répteis marinhos que surgiram no Jurássico e no Cretáceo, seu corpo não era totalmente adaptado a vida aquática, pois possuía patas com dedos e unhas como um jacaré e sendo um animal marinho esse fato demonstra que ainda permanecia grande parte do tempo fora da água, e deveria caminhar com dificuldade como um leão-marinho. O Nothossauro foi um dos maiores predadores aquáticos de sua época, que é anterior ao surgimento dos ictiossauros, que já possuíam nadadeiras e eram mais adaptados a vida aquática.








O Proganochelys viveu há aproximadamente 200 milhões de anos atrás durante o período Triássico nos pântanos da Alemanha, é a tartaruga mais antiga que se conhece e acredita-se ser o ancestral comum de toda linhagem dos quelônios. Seu plastrão e sua carapaça não era presos as costelas, como o das tartarugas atuais, era apenas o início da formação dessa família, ainda possuía dentes ao invés dos atuais bicos córneos, mas sem dúvida era uma tartaruga, sendo apenas primitiva. Seus ancestrais dominariam todo o planeta nos milhões de anos seguintes e perdurariam por mais de 200 milhões de anos, mostrando que essa forma de vida é bem eficaz.








O Shonissauro era um ictiossauro ” peixe réptil ” que viveu há aproximadamente 200 milhões de anos atrás durante o período Triássico no Oeste dos EUA e era um réptil marinho que atingiu proporções gigantescas, podia medir pouco mais de 15 metros de comprimento e estima-se que podia chegar a pesar mais de 40 toneladas, sem duvida foi um dos maiores répteis marinhos que já existiram e só não é o maior ictiossauro conhecido porque recentemente foi encontrado um maior ainda com 23 metros de comprimento no Canadá. O Shonissauro se alimentava de peixes e moluscos nos oceanos triássicos.








O Tanystropheus tinha um extraordinário pescoço longo que continha doze vértebras e era usado para ” pescar ” juntamente com seus pequenos dentes de três vértices, bastante adequado para a alimentaçãoà base de peixes. Os Tanystropheus jovens não possuíam pescoços longos ( o mesmo só se tornaria enorme quando adultos ), se mantinham em terra e se alimentavam de insetos. Os indivíduos mais velhos iam para o mar e comiam peixes e mariscos .Fósseis deste réptil  extraordinário são agora conhecidos através de pedras do Triássico expostas nas montanhas da parte meridional da Suíça. Na época em que o Tanystorpheus viveu  lá, a região era um mar próximo da costa.









Os Ammonites eram moluscos que provavelmente evoluíram no período Devoniano dos mesmos antepassados que os belemnites. Os Ammonites se diversificaram durante a era Mesozóica em uma variedade de formas e eram abundantes. Espécimes grandes atingiam comumente até um metro de diâmetro e pesavam até 100 kg. Eles foram extintos ao término do período Cretácio junto com os dinossauros. Hoje os mais próximos parentes deles são os Nautilus raro achados nas águas profundas do Pacífico.
O corpo suave dos Ammonites ocupavam a última câmara da concha espiral, juntamente com água e gás que faziam o mesmo flutuar. Eles flutuavam na água como um disco vertical com grupos de tentáculos que saíam de sua concha. Comprimindo a água e expelindo-a, um Ammonite poderia arremessar-se pela água como um jato de propulsão. Os tentáculos procuravam presas como peixes pequenos e os passavam para o bico com o qual o esmagavam.









O Brachauchenius era um réptil marinho cujo nome significa “pescoço curto” que viveu há aproximadamente 90 milhões de anos atrás durante o período Cretáceo nas costas norte americanas, era um predador muito voraz, seu crânio tinha cerca de 1,5 metros de comprimento e sua alimentação era a base de outros répteis marinhos como pequenos plesiossauros e tartarugas, cefalópodes como a lula da imagem acima e de peixes incluindo tubarões, acredita-se que esses enormes répteis marinhos ainda tinham de vir a terra para desovar.








O Clidastes era um réptil marinho pertencente ao grupo dos mosassauros, na imagem acima um Clidastes está sendo atacado por um mosassauro ( que deu nome ao grupo dos mosassauros) , mas nem sempre foi assim, o Clidastes foi um grande predador, com seus quase 4 metros de comprimento ele caçava grandes peixes e moluscos nos mares do Cretáceo. Sua cauda era um pouco mais comprida que a do mosassauro, tornando-o mais ágil , o que não evitava ser pego de surpresa, mais seus piores inimigos eram os tubarões, os quais já estavam mais adaptados a vida aquática que os répteis.








Fámilia de lagartos aquáticos aparentados aos lagartos monitores atuais. Potentes nadadores, por vezes cresciam mais de nove metros; em suas vigorosas mandíbulas se alinhavam dentes pontiagudos como caninos.  Eles se alimentavam de peixes e moluscos de conchas duras de uma ordem extinta, as amonites.
Os mosassauros representaram uma rápida adaptação da vida na terra para uma vida passada inteiramente no oceano.
O primeiro fóssil foi encontrado em 1960, em uma pedreira na Holanda, no Vale do Rio Mosa e desde sua descoberta muitos outros fósseis foram descobertos pelo mundo.
Os mosassauros tinham uma mandíbula adaptada para engolir grandes peixes e moluscos, e essas mandíbulas possuíam dentes afiados e curvados para trás, que para a presa poder escapar só indo mais para dentro da boca, perfeitos para pegar peixes escorregadios e triturar conchas.









O Stethacanthus foi pequeno tubatão primitivo que atingia cerca de 2 metros de comprimento, que viveu há aproximadamente 350 milhões de anos atrás, durante o período Devoniano no antigo Oceano X. Era um dos mais estranhos tubarões que já apareceram, pois possuía uma estrana nadadeira dorsal. Em sua época ocorria o predomínio de peixes placodermos como o gigantesco Dunkleosteus e os tubarões ainda estavam em processo de desenvolvimento inicial e sendo assim os Stethacanthus preferiam nadar em águas rasas, próximas as costas em busca de alimento, como pequenos peixes, crustáceos e cefalópodes, se aventurando com pouca frequencia em água profundas.
Acredita-se que os Stethacanthus possuíam rotas migratórias, retornando a lugares em particulares todos os anos para se reproduzir. Devido ao formato hidrodinâmico de seu corpo, o mesmo podería desenvolver grandes velocidades.









O Elasmossaurus não era um dinossauro , mas , sim, um réptil marinho do grupo dos plesiossauros. O seu aspecto poderia ser descrito como o de uma gigantesca serpente unida ao corpo de uma tartaruga marinha. Seu pescoço , possuía o comprimento maior do que todo o restante do corpo. O Elasmossaurus provavelmente arrastava-se em praias para por seus ovos em ninhos pouco profundos como as tartarugas marinhas o fazem hoje em dia.








O Platecarpus é pertencente ao mesmo grupo dos mosassauros e viveu há aproximadamente 68 milhões de anos atrás durante o final do período Cretáceo na América do Norte e Europa, era um predador voraz, caçava desde peixes e moluscos até enormes tartarugas e outros répteis marinhos. 









Era definitivamente “O Terror dos mares”, pois é o maior carnívoro conhecido que já existiu na Terra. Tinha quatro nadadeiras grandes que o tornava um nadador poderoso. Possuía uma boca enorme com 3 metros de comprimento e dentes que se assemelhavam à presas de elefante.
O Liopleurodonte era um animal extremamente territorial, que comeria qualquer coisa que se movimenta-se; mas até mesmo esses gigantes marinhos tinham seus dias de caça, pois muitos desses animais, em suas travessias marítimas acabavam encalhando em praias e servindo de alimento para os carnívoros carniceiros terrestres da época. Recentes estudos no crânio de um Liopleurodonte mostraram que ele possuía um sentido direcionado de olfato, duas câmaras distintas no nariz agiam como um par de orelhas indicando com precisão a fonte de um odor, sendo isto um sistema sofisticado de rastreamento.
Fósseis de Liopleurodonte são relativamente comuns e bem preservados em vários depósitos marinhos ao longo da Europa. São também preservados os restos de ataques de Liopleurodonte em registros fósseis, como Ictiossauros meio-comidos e marcas de dentes em plesiossauros mostrando evidências claras da voracidade desses animais.
Os Liopleurodontes pertenciam ao grupo dos pliossauros, que por sua vez eram um grupo de plesiossauros, que são um grupo de répteis que voltaram ao mar. Os Plesiossauros apareceram no período jurássico que rapidamente se dividiu em dois grupos principais: Cryptoclidus, e  Pliossauros como Liopleurodonte.









O Leedsichthys problematicus (“peixe de Leeds”) foi um peixe ósseo gigante que viveu nos oceanos europeus do período Jurássico, há 165 milhões de anos. Media até 30 m de comprimento e pesava 80 toneladas, provavelmente o maior peixe que já existiu.
Era especializado em comer zooplâncton, pequenos peixes, águas-vivas e camarões, que filtrava da água com seus 40 mil dentes. O Leedsichthys vivia em pequenos grupos, nadando à procura de alimento próximo à superfície. Apesar de seu enorme tamanho, também possuía predadores, que atacavam principalmente os jovens, velhos e doentes.
Alfred Leeds Nicholson descobriu a espécie em 1886, na Inglaterra, e a chamou de L. problematicus porque foi extremamente difícil interpretá-la com base apenas em fragmentos de fósseis. Nunca foi encontrada a espinha dorsal completa do Leedsichthys, por isso seu tamanho exato é incerto.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

ATIVIDADE

Após ler o texto COBRAS JURÁSSICAS, faça um resumo do que você entendeu.

Cobras jurássicas

Revendo exemplares em museus, pesquisadores encontraram os registros mais antigos desses répteis, com aproximadamente 167 milhões de anos. A descoberta, tema da coluna de Alexander Kellner, demonstra que a diversificação desses animais é bem anterior ao que se supunha.
Cobras jurássicas
Fóssil de ‘Eupodophis descouensi’. Observe o membro posterior (seta vermelha) preservado nessa cobra encontrada em rochas formadas há mais de 90 milhões de anos no Líbano. (foto: Rage, Jean-Claude e Escuillié, François/ Carnets de Géologie)

Cobras! Esses répteis são talvez os que mais causam medo às pessoas. Apesar de o número de indivíduos feridos por esses animais ser relativamente pequeno e os casos fatais terem sido reduzidos drasticamente devido aos avanços da medicina, o temor de encontrar um desses vertebrados escamosos pelo caminho, particularmente quando se está em uma trilha ou em um passeio pelo mato, é grande. Nem adianta comentar o fato de que somos nós, da espécie humana, que nos aventuramos nos domínios dessas criaturas que não têm muito para onde correr – ou melhor – rastejar.
Hoje existem mais de 3 mil espécies de cobras conhecidas, distribuídas em todos os continentes, com exceção da Antártica. Mas e no passado? Como eram as primeiras formas e como esses répteis evoluíram ao longo do tempo para se tornar o que são hoje em dia?
Essas não são perguntas triviais, já que o registro desses animais preservados nas rochas é bastante escasso. No entanto, um estudo liderado por Michael Caldwell (University of Alberta, Edmonton, Canadá) publicado na Nature Communications acaba de iluminar essas questões, revelando os registros mais antigos desses répteis. O curioso é que as descobertas não foram feitas no campo, como geralmente acontece, mas sim nas gavetas de alguns museus.

Serpentes com patas

Sei que essa informação vai parecer estranha ao leitor, mas as cobras, que conjuntamente são classificadas em um agrupamento denominado de Serpentes, são parentes dos lagartos e pertencem ao grupo dos Squamata. Isso significa dizer que são lagartos modificados.
Entre as espécies com material mais completo, destacam-seEupodophis descouensi ePachyrhachis problematicus, serpentes marinhas com comprimento menor que um metro e dotadas de membros posteriores
Os registros mais antigos até agora eram formados por vértebras isoladas encontradas em depósitos de 100 milhões de anos da África e alguns restos de arcadas dos Estados Unidos. Entre as espécies com material mais completo, destacam-seEupodophis descouensi, encontrada no Líbano, e Pachyrhachis problematicus, da Cisjordânia (Palestina). Além de terem sido encontradas em depósitos de idades semelhantes (92-95 milhões de anos), ambas representam serpentes marinhas com comprimento menor que um metro e dotadas de membros posteriores. Isso mesmo: pernas, que, apesar de atrofiadas, indicam uma interessante história evolutiva para o grupo.
Tentando compreender um pouco mais a origem das cobras, Mike e colegas começaram a inspecionar coleções de Squamata coletadas em depósitos jurássicos. Revendo alguns restos já estudados, eles acabaram por constatar que duas espécies descritas anteriormente como lagartos, mais especificamente referidas ao grupo Anguimorpha, eram, na verdade, cobras. São elas: Parvirator estesi, procedente de depósitos da Inglaterra cujas idades são tidas como jurássicas ou cretáceas; eParvirator gilmorei (que os pesquisadores alocaram em um gênero novo, Diablophis), procedente de depósitos comprovadamente jurássicos (Formação Morrison) dos Estados Unidos.

Uma nova ave do terror

O mais completo exemplar do grupo de aves carnívoras que eram os principais predadores de sua época foi encontrado na Argentina em depósitos de 3,3 milhões de anos. A nova espécie, tema da coluna de Alexander Kellner, traz informações sobre a audição e a visão desses animais.
Uma nova ave do terror
Vejo até com uma boa pitada de humor esse tipo de expressão: ‘aves do terror’. Sei que talvez seja uma forma injusta de rotular um grupo de animais que, convenhamos, nada faz de diferente de todos os demais na sua luta pela sobrevivência. Porém, raramente uma expressão desse tipo é tão bem aplicada como para os Phorusrhacidae, um dos mais fascinantes grupos de aves que já existiram. Trata-se de formas terrestres que ocupavam o topo do topo da cadeia alimentar e deveriam ter sido os principais predadores no tempo em que viveram.
Agora uma descoberta realizada na Argentina que acaba de ser publicada no Journal of Vertebrate Paleontology revela diversas novidades sobre essas aves, que incluem interessantes inferências sobre o seu comportamento, inclusive sobre os sentidos da audição e visão.

Aves do terror

De uma forma simplificada, os Phorusrhacidae compõem um grupo de aves cujos primeiros representantes foram encontrados em depósitos formados há 60 milhões de anos, bem depois da extinção dos dinossauros não-avianos (ocorrida há 66 milhões de anos). Elas viveram até aproximadamente 2,5 milhões de anos atrás, quando foram extintas por causas ainda não bem compreendidas. Variam de 1 a 3 metros de comprimento, podendo chegar a pesar em torno de 350 kg.
As aves do terror variam de 1 a 3 metros de comprimento, podendo chegar a pesar em torno de 350 kg
Há quem aponte o surgimento do istmo do Panamá, uma porção de terra que ligou os continentes da América do Norte e da América do Sul mais ou menos por volta desse tempo, como o fator principal para a dizimação do grupo, já que possibilitou a migração de outros carnívoros, como cachorros e felinos, do norte para o sul, aumentando a competição na busca por presas.
A primeira descrição de uma espécie de ‘ave do terror’ foi realizada há muito tempo, mais especificamente em 1887 por Florentino Ameghino (1854-1911), importante paleontólogo argentino. Desde então, foram encontradas muitas novas espécies, totalizando quase duas dezenas. Praticamente todas foram encontradas na América do Sul.
Praia de La Estafeta
Praia de La Estafeta, em Mar del Plata, província de Buenos Aires, Argentina, onde foi encontrado o esqueleto da nova ‘ave do terror’, o mais completo descrito até o momento. (foto: Matias Taglioretti e Fernando Scaglia)

A principal ‘ave do terror’ não-sulamericana é Titanis walleri, encontrada em depósitos de 3,1 milhões de anos no Texas (Estados Unidos). Com 2,5 metros de comprimento e pesando algo em torno de 150 kg, ela era uma das maiores do grupo. Existe também uma ocorrência na África de um fêmur incompleto e outros ossos fragmentados na Europa que poderiam pertencer a esse grupo.
No Brasil, também temos uma representante das ‘aves do terror’: o Paraphysornis brasiliensis, que tinha aproximadamente 2 metros de altura e foi encontrado em rochas de 23 milhões de anos no estado de São Paulo.
O parentesco mais próximo se dá com a seriemas, formas viventes e também aves predadoras nativas da América do Sul, porém de tamanho e peso bem menores
Entre as características principais dos Phorusrhacidae destacam-se a grande cabeça, que, junto com o bico maciço e em forma de gancho, deve ter sido uma importante ferramenta para destroçar as suas presas. As asas atrofiadas indicam claramente que não podiam voar, mas as suas pernas bem desenvolvidas sugerem que elam tenham sido boas corredoras.
O parentesco mais próximo se dá com a seriemas, formas viventes e também aves predadoras nativas da América do Sul, porém de tamanho e peso bem menores (menos de um metro, com peso variando de 25 a 30 kg). Ademais, as seriemas, cujo canto é bem peculiar, conseguem voar quando ameaçadas.

Gigante nacional

Dinossauro de até 20 metros que viveu há 65 milhões de anos é o maior já descoberto no Brasil

A região onde hoje é o Triângulo Mineiro foi o lar de um verdadeiro gigante, há cerca de 65 milhões de anos. O Uberabatitan ribeiroi, que habitou a área no fim do período Cretáceo Superior, é o maior dinossauro já descoberto no Brasil, com mais de 15 metros de comprimento. Uma reconstrução do esqueleto desse réptil foi apresentada nesta quarta-feira, dia 24, e ficará exposta ao público no Rio de Janeiro até o fim de outubro, antes de seguir para o Museu dos Dinossauros, em Uberaba.
Os fósseis do Uberabatitan foram descobertos por uma equipe internacional de cientistas junto à BR 050, a cerca de 30 km da cidade de Uberaba. A equipe incluía pesquisadores do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Museu dos Dinossauros de Uberaba e da Universidade Nacional do Comahue (Argentina). Foram encontrados 198 ossos em bom estado de conservação e 100 fragmentos. Os fósseis, descobertos em escavações entre 2004 e 2006, pertencem a três indivíduos de proporções e tamanhos diferentes. 

De acordo com o paleontólogo da UFRJ Ismar de Souza Carvalho, um dos autores da descoberta, esta foi a maior escavação já realizada no Brasil para a retirada de um dinossauro. “Foram mais de três anos de trabalho e cerca de 300 toneladas de rocha retiradas durante a escavação”, explica. “Nunca foi realizada uma escavação semelhante no país em número de pessoas envolvidas”.


O que aconteceu com os dinossauros?

O que aconteceu com os dinossauros?
A extinção dos dinossauros – grupo que reuniu algumas das maiores criaturas a vagar pelo planeta – é um assunto fascinante e que atrai a atenção de todos, cientistas ou não. Decifrar os motivos de seu desaparecimento é um dos temas mais polêmicos da paleontologia, despertando discussões apaixonadas entre os pesquisadores.
Estudo coordenado por Stephen Brusatte, da Universidade de Edimburgo, com a participação de 11 especialistas, revisou as principais hipóteses sobre a extinção desses répteis e chegou a conclusões interessantes, algumas das quais tornam a matéria ainda mais polêmica. O trabalho foi publicado na Biological Review. 
Há muito tempo pesquisadores reconheceram que, a partir do final do Cretáceo, no limite com o Paleogeno (também conhecido como limite K-Pg), os dinossauros não avianos desapareceram. O assunto estava meio morno até que em 1980 um grupo de cientistas liderados por Luiz Álvarez (1911-1988), prêmio Nobel de Física em 1968, levantou a hipótese, publicada na revista Science, de que os dinossauros haviam se extinguido devido a mudanças ambientais causadas pelo impacto de um asteroide.
A base para essa proposta foi a descoberta, no limite K-Pg, em Gubbio, Itália (posteriormente em outras áreas), de uma fina camada com grande concentração de irídio, mineral raro no planeta, mas comum em meteoritos e outros corpos celestes. Após a publicação do artigo teve início intenso debate na academia sobre a natureza dos eventos que levaram à extinção em massa no final do Cretáceo.
O número de hipóteses para explicar o desaparecimento dos dinossauros e outros grupos no final do Cretáceo é grande e tem enfoques diversificados, variando desde doenças e epidemias até fatores externos ao nosso planeta. Sem entrar em cada uma delas, duas linhas de questionamento são as principais levantadas pelos cientistas.